14/08/12

Vanda Pinheiro e Pamuk


O dia tinha nascido lindo como a ansiedade de ver chegar a hora em que tu irias aparecer. Mas no teu lugar veio uma carta que tirei da caixa de correio com um triste pressentimento. Já não iria ver-te e as saudades apertavam. Sentei-me à janela a contemplar o céu. De repente, foi invadido por nuvens, tempestades sombrias, pensamentos que não consigo explicar! Quis dissipá-los, com a esperança que o temporal fosse passageiro até ao teu regresso.

In A casa do silêncio, Orhan Pamuk.

Vanda Pinheiro/Maria Jorge

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