26/12/12

Talvez neste novo ano...



O Natal passou. Desde há anos, sem expectativas ou esperança. Aguenta, cumpre o ritual, pelos filhos. Falta o dia 31. Nunca encontrou diferença entre este e o dia 1; chegou a acalentar mudanças, desejos, diferenças em si e nos outros. Agora não. Com filhos fora, no próximo dia 1, sabe-o, entregar-se-á ao tédio, ao vazio à, quase, ausência de sentido da sua vida. Seria bom se acreditasse em algo, que não o pó… Talvez neste novo ano…

Isabel Pinto, Setúbal

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