Maria entrou pela porta da
cozinha. Uma porta pequena para uma cozinha tão grande.
Sorridente cumprimentou a avó que
todos os dias vivia rodeada de tachos e panelas de todos os tamanhos e feitios.
O avô estava no escritório.
Sentado na majestosa cadeira da cor do carvão, alimentava a sua solidão a jogar
solitário. Olhou-a com um sorriso aberto. Maria sabia o que significava aquele
sorriso. Os dois entusiasmados jogaram crapô e o tempo congelou lá fora.
Sílvia Mota Lopes, 43 anos, Braga
Desafio nº 49 – história louca de férias!
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