Perguntas-me em tom
coloquial qual a diferença entre mundo e universo;
Perguntas-me bastas
vezes como pode haver tanta poesia num só verso;
Perguntas-me qual o
braço direito de quem tem a mente diferente;
Perguntas-me com
quantas estacas firmes se escora um certeiro rubro poente;
Perguntas-me porquê a
guerra e não a compreensão que deveria prevalecer;
Perguntas-me dos
infindos lamentos que a lassa justiça não quer ver;
Perguntas-me o que não
sei, mas gostaria, para te poder responder...
Elisabeth Oliveira Janeiro, 69 anos, Lisboa
Desafio RS nº 11 – 7 frases de 11 palavras, sempre com uma palavra repetida
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