12/08/14

Papiro ancestral

Olhei, vi um papiro ancestral repleto de hieróglifos,
A iluminação de palavras num cenário machucado, antigo, passivo
Era necessário agir: surgiu então a ideia:
Fazer escorregar a epistémica distância cronológica do tempo
No ficcionário presente
E no seu âmago encontrei símbolos secretos, antigos tesouros perdidos;
O trilho da curiosidade continuava
E o testemunho das escrituras lá estava:
A série ininterrupta dos instantes vividos,
A duração espácio-temporal infinita,
Permanecia no carrocel
Do tempo presente no papel amarrotado!

Ana Mafalda, 44 anos, Lisboa
Desafio nº 68 – imagem de uma folha amarrotada


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