18/06/15

Modernidade

Virou peúga quem era um rosto de olhar esfíngico e fatal
Já ninguém canta teus grandes feitos, ou tua ruína, ó Portugal!
O Quinto Império, doce (d)esperança, também não povoa o teu Espírito
Mede-se a metro quem tem dinheiro, cala-se o povo dia inteiro
Foi pelo ralo a tua Identidade, perdemos Fé e até saudade!
Agora; as horas pertencem ao relojoeiro e o amor ao dinheiro
E a desejada liberdade está presa à justiça líquida da modernidade

Cátia Penalva, 35 anos Viana do Castelo.

Desafio RS nº 26 – 7 palavras impostas em 7 frases de 11 palavras

Sem comentários:

Enviar um comentário