02/09/17

Maria José Castro ― escritiva nº 23

O sol fugia, devagar, para trás do monte e deixava o seu rasto, alaranjado, vermelho e rosa, no céu muito azul. Aninhei-me mais na espreguiçadeira, larguei o livro, e fiquei a comtemplar o Douro, correndo com lentidão alentejana, prateado e sereno. Os sons eram de silêncio, salpicados por trinados das pequenas aves que regressavam aos seus condomínios viçosos das amoreiras. Duvidei. Estou num hotel à beira do Douro ou morri e estou no paraíso? Embalei-me na dúvida.
Maria José Castro, 57 anos, Azeitão

Escritiva nº 23 – recomendar um destino, guias de viagem

1 comentário:

  1. Vi todo o cenário... que brutal descrição. Um dia vou buscar esse lugar...

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